1. O site Papéis de Mary Baker Eddy inclui esta breve biografia: Calvin A. Frye (1845–1917) estudou pela primeira vez a Ciência Cristã com Mary Baker Eddy em 1881 e, posteriormente, fez mais dois cursos com ela. A partir de 1882, ele trabalhou para a Sra. Eddy por mais de 28 anos, atuando como seu secretário particular e em muitas outras funções, inclusive de confidente, cocheiro, praticista e governante da casa. Ele mantinha meticulosamente os livros de contabilidade concernentes às casas da Sra. Eddy e às contas pessoais dele mesmo. Após o falecimento da Sra. Eddy, ele atuou por um mandato como Presidente dA Primeira Igreja de Cristo, Cientista, Boston, Massachusetts, em 1916. Ele também viajou bastante e manteve seu hobby da fotografia.
  2. Nossas coleções incluem cartas e reminiscências relacionadas a esse assunto. O próprio Frye escreveu em uma carta de 14 de julho de 1888: “Há cerca de dois anos, eu estava tendo de lutar muito contra os ataques do mesmerismo maligno, cujo propósito era me desmoralizar e, por meu intermédio, afligir a Sra. Eddy. Durante um desses ataques, minha mente se tornou um vazio quase total. A Sra. Eddy estava sozinha comigo naquele momento e, chamando-me em voz alta sem obter resposta, viu a necessidade de agir imediatamente, e levantou minha cabeça pelo cabelo e me chamou em voz alta, para me despertar do estado de paralisia em que eu havia caído. Isso surtiu o efeito desejado, e acordei com o senso de onde estava, com a mente vagando, mas vi o perigo do qual ela havia me livrado e que jamais pode voltar a ser engendrado. Descobri a prática mental errônea deles, ou seja, a demonologia, e constatei e sei que Deus é o meu refúgio”. (Calvin A. Frye para destinatário desconhecido, 14 de julho de 1888, L15943.)
  3. Por “vigília”, a Sra. Eddy se refere a uma oração que está alerta contra o perigo, o pecado e a doença, e os desafia. Lida Fitzpatrick lembrou-se da Sra. Eddy afirmando isto em 1903: “Vós deveis vigiar, como Jesus disse, se não quiserdes que a casa seja arrombada; achais que estais vigiando, mas acaso estais vigiando quando a casa é arrombada? O que se pensaria de um sentinela que deixasse o local vigiado ser arrombado? Seria o tipo certo de sentinela? É exatamente por isso que dei à nossa revista o nome de Sentinel [Sentinela] e, nela escrevi, ‘Watch’ [Vigiai]. Mas, como devemos vigiar? Um sentinela que estava de vigília no lado dos soldados da União, no período da Guerra [civil dos EUA], estava andando de um lado para o outro durante seu turno, quando, de repente, sentiu a aproximação do inimigo — o perigo. Então, ele começou a cantar: ‘Jesus, que ama minha alma, Deixa-me voar para o teu seio, etc.’, e a estrofe marcante foi ‘Não tenho outro refúgio, Minha alma desamparada em ti se agarra, etc.’ Ele se entregou a Deus. Posteriormente, ele conversou com o homem que contou ter se aproximado com a arma no ombro para atirar nele, e este homem disse que seu braço tombou e, com o braço, tombou o rifle; ele não conseguiu atirar. Isso foi vigiar. Temos de sentir o perigo e elevar o pensamento a Deus; Ele nos salvará”. (Ver We Knew Mary Baker Eddy, Expanded Edition, Volume II [Reminiscências de pessoas que conheceram Mary Baker Eddy, Edição Ampliada, Volume 2] [Boston: The Christian Science Publishing Society [A Sociedade Editora da Ciência Cristã], 2013], 123.)
  4. Clara M. S. Shannon, “Golden Memories” [Memórias áureas], n.d., Reminiscence [Reminiscência], 30-31 (Second Part) [(Segunda Parte)], MBEL. Décadas depois, Richard St. J. Prentice relembrou informações adicionais que Shannon havia compartilhado com ele: “A Srta. Shannon deixou claro para este escritor que, segundo sua percepção das coisas, o Sr. Calvin Frye havia definitivamente falecido quando o encontraram; e ele ficou estendido no chão por um período de tempo considerável, durante o qual nossa Líder ficou orando por ele e conversando com ele, antes que ele viesse a mostrar qualquer sinal de vida e a se sentar. A Srta. Shannon disse que, depois disso, ficou muito interessada em saber o que o Sr. Frye estava fazendo, de acordo com sua percepção das coisas, durante aquele período; então, no dia seguinte, ela foi até ele e disse com muita sinceridade: ‘Calvin, o que tu estavas fazendo ontem, quando pensávamos que estavas morto? Eu quero saber’. A Srta. Shannon disse a este escritor que Frye respondeu imediatamente: ‘Eu estava na despensa, comendo torta de creme’ ”. (Ver Richard St. J. Prentice, “Statements by Clara M. Sainsbury Shannon, C.S.D. relating to Mary Baker Eddy” [Declarações de Clara M. Sainsbury Shannon, C.S.D. relativas a Mary Baker Eddy], 17 de outubro de 1968, Reminiscence, MBEL.)
  5. John G. Salchow, “Reminiscences of Mr. John G. Salchow” [Reminiscências do Sr. John G. Salchow], 18 de novembro de 1932, Reminiscência, 86–87, MBEL. Ver também We Knew Mary Baker Eddy Expanded Edition, Volume 1 [Reminiscências de pessoas que conheceram Mary Baker Eddy, Edição Ampliada, Volume I], (Boston: The Christian Science Publishing Society, 2011), pp. 409–410.
  6. George H. Kinter, “Raising the Dead” [Ressuscitando os mortos], 7 de outubro de 1918, Reminiscência, 5–10, MBEL. Ver também o relato completo em We Knew Mary Baker Eddy, Expanded Edition, Volume II (Boston: The Christian Science Publishing Society, 2013), pp. 364–370.
  7. Adam H. Dickey, “Memoirs of Mary Baker Eddy” [Memórias sobre Mary Baker Eddy], 1927, Reminiscence, 89–90, MBEL. Ver também We Knew Mary Baker Eddy, Expanded Edition, Volume II, 440–442. Irving C. Tomlinson provavelmente testemunhou e registrou a mesma experiência, que ele datou como 9 de novembro de 1908, em sua reminiscência, acrescentando mais informações a partir de sua perspectiva, inclusive o que ele lembrava das palavras da Sra. Eddy para Frye. Ver Tomlinson, Twelve Years with Mary Baker Eddy, Amplified Edition (Boston: The Christian Science Publishing Society, 1996), pp. 64–66.
  8. Gillian Gill, Mary Baker Eddy (Reading, Massachusetts: Perseus Books, 1998), 668-669, note 32.
  9. Mary Baker Eddy, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras (Boston: The Christian Science Board of Directors), 39.
  10. Salmos 56:13.